Confissão
(Lygia Fagundes Telles)
- Fui me confessar ao mar.
- E o que ele disse?
- Nada.

3 comentários:

  1. Oi Sandra como foi de final de ano? Adoro o azul cor do blog. Eu conhecia um pessoal da PUC que fazia Letras pois era da época do Básico em que reuniam pessoas de vários cursos (Filosofia no meu caso). Lygia é fantástica; as vezes gosto mais dela do que Clarice, mas isso não é peso e balança, mas sim o que é bom merece ser lido.

    Um presente de início de ano:

    Eu queria trazer-te uns versos muito lindos

    Mario Quintana


    Eu queria trazer-te uns versos muito lindos
    colhidos no mais íntimo de mim...

    Suas palavras seriam as mais simples do mundo,
    porém não sei que luz as iluminaria
    que terias de fechar teus olhos para as ouvir...

    Sim! Uma luz que viria de dentro delas,
    como essa que acende inesperadas cores
    nas lanternas chinesas de papel!

    Trago-te palavras, apenas... e que estão escritas do lado de fora do papel...

    Não sei, eu nunca soube o que dizer-te
    e este poema vai morrendo, ardente e puro, ao vento da Poesia... como
    uma pobre lanterna que incendiou!

    Abraços Marco

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  2. Marco,

    Obrigada pelo poema - Quintana é tão bom que até seu desejo de fazer poema já é o próprio poema.
    Eu também, às vezes, prefiro a Lygia, mais sóbria e equilibrada. Gosto muito da Clarice, mas não é sempre que estamos fortes o suficiente para não nos deixar arrastar por seu vendaval de emoções.
    beijo

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  3. Oi Sandra, passei para ver como você está, não tenho contato a tempos, espero encontrar-te bem.

    Abraços, bom final de semana.
    Marco

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